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Esperança: a palavra-chave para um ano mais positivo (21/01/2015)

2015 já está acontecendo e com ele suas previsões sejam elas verdadeiras, reais ou apenas suposições. Certo é que diariamente assistimos a noticiários e ouvimos notícias sobre corte de verbas no governo nacional (e estaduais), demissões e queda considerável nas vendas de diversos segmentos. Mas como ter ESPERANÇA e se manter positivo diante de tantas notícias negativas? Como manter os objetivos firmados para 2015? Como você está para o futuro? "Muitas vezes o otimismo é muito rechaçado, pois é visto como olhar de 'Poliana', mas na verdade a Psicologia Positiva não mostra isso, talvez os livros de Autoajuda mostrem esta visão. O otimismo é para que você acredite que as coisas podem dar certo, é esperança. Esperança não é acreditar que todas as coisas vão dar certo. Esperança é acreditar que as coisas acontecem, aconteceram pra que tudo desse certo no final. Olhar a vida como um eterno aprendizado”, explica Heide Castro, consultora, psicóloga especialista em Psicologia Organizacional.

 

A Psicologia Positiva pode nos ajudar a passar por estes momentos de turbulência através dos estudos das emoções positivas, neste caso a ESPERANÇA. “O objetivo desses estudos é ajudar a transformar os nossos dias, objetivos e metas alcançáveis para que nos deem mais satisfação e bem estar”, explica Heide Castro. A consultora ainda diz que “ESPERANÇA não é deixar de ver as coisas que estão acontecendo, não é deixar de nos indignar com injustiças, corrupção e desmandos. ESPERANÇA é a capacidade de pensamento direcionada a objetivos e metas, onde uma pessoa encontra rotas para atingir os objetivos desejados, e utiliza as motivações necessárias para usar estas rotas”.

 

O substantivo ESPERANÇA é a espera baseada na possibilidade de que algo que muito se deseja aconteça; é a ação de confiar na possibilidade de que alguma coisa boa poderá acontecer. Pode também ser vista como uma crença emocional na possibilidade de resultados relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. ESPERANÇA requer uma certa PERSEVERANÇA, ACREDITAR que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.

 

Na teoria de Snyder (um dos autores do livro Psicologia Positiva: Uma abordagem cientifica e pratica das qualidades humanas), a esperança é uma forma de pensamento definido não sendo assim geneticamente determinada. Analisando uma escala de medição da ESPERANÇA criada por Snyder (2000), chegamos a itens interessantes a serem praticados:


1) É PRECISO PENSAR EM VÁRIAS FORMAS DE LIDAR COM AS SITUAÇÕES DIFÍCEIS QUE SURGEM. Muitas vezes o cérebro foca em apenas uma alternativa, e ao pensar em várias possibilidades, caminhos alternativos, descobrimos que a resolução pode ser dada por uma forma não pensada anteriormente.


2) QUANTIDADE DE ESFORÇO QUE SE FAZ PARA ATINGIR OS OBJETIVOS. Isto demonstra o quanto, apesar das dificuldades, buscamos atingir os objetivos em que acreditamos. Ainda que os resultados, momentaneamente, estejam longe de ser alcançados.


3) EXPERIÊNCIAS PASSADAS/VIVIDAS PREPARAM PARA ENFRENTAR O FUTURO. Esta afirmação está diretamente associada à capacidade de ver a vida como aprendizagem. Situações difíceis aparecem e apesar disso é possível expandir seu próprio self (ego/seu próprio eu/personalidade), para ser uma pessoa que olha para frente com motivação e alegria.


4) OTIMISMO. Pensar sobre o futuro, esperar que os eventos e resultados desejados tornem-se realidade, agir de forma a torná-los mais prováveis e sentir-se confiante de que isto irá suceder devido aos esforços apropriados. O OTIMISMO sustenta a vibração no presente e estimula ações orientadas para objetivos.

 

“Para entendermos melhor a influência das emoções positivas, podemos citar o tão estudado Efeito Pigmaleão, utilizado dentro da psicologia para estudar o resultado de nossas expectativas frente à vida e à realidade. O nome ‘Efeito Pigmaleão’ foi cunhado pelos psicólogos americanos Robert Roenthal e Lenore Jacobson ao realizarem estudos sobre como as expectativas dos professores afetam o desempenho posterior dos alunos. Se as expectativas forem positivas, os professores tendem a estimular o lado bom dos alunos, se por acaso forem negativas, acabam por adotar posturas que podem comprometer negativamente o desempenho dos alunos”, explica Heide Castro.

 

Segundo o dramaturgo e estadista tcheco Václav Havel “ou nós temos a esperança dentro de nós ou não temos; ela é uma dimensão da alma, e não depende essencialmente de uma determinada observação do mundo ou de uma avaliação da situação... A esperança não é a convicção de que as coisas vão dar certo, mas a certeza de que as coisas têm sentido, como quer que venha a terminar”.

 

A psicóloga Heide Castro afirma ainda que temos muito a aprender com a ESPERANÇA. “Ela deveria nortear os nossos pensamentos e dentre as muitas análises criticas que faremos das situações. É preciso manter a fé e a ESPERANÇA que dias melhores virão, que podemos nos auto ajudar, utilizar a co-criação, o apoio nas comunidades para que nós, enquanto país, passemos por estes momentos mais difíceis”, completa.

 

Uma dica especial da consultora Heide Castro: “Vamos tentar fazer diferente neste ano? Que tal afirmar que este ano será muito bom? Apesar das dificuldades que temos pela frente, este será um ano MUITO BOM! Passe isto para frente, vamos fazer uma corrente de milhões de pessoas dizendo que este será um ano muito bom! Certamente teremos um ano cheio de emoções positivas, criadoras de cenários e momentos muito ricos!!!”

 

Para saber mais sobre o trabalho da psicóloga, especialista em Psicologia Organizacional, Heide Castro, acesse www.etos.com.br.




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